Mulheres na História do Tradicionalismo

Tantas antes de nós, tão importantes para estarmos aqui, desfrutando de tantas coisas (não só no tradicionalismo). Pois bem, pensando no 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, penso nas mulheres da nossa história e nas que participaram/participam do movimento.

Faz pouquíssimo tempo, 2020, que tivemos a primeira presidente no Movimento Tradicionalista Gaúcho Gilda Galeazzi, e agora de novo mais uma mulher à frente do cargo, Ilva Maria Borba Goulart. Movimento esse que começou exclusivamente com homens e só se desenvolveu com a chegada das mulheres. Os mais machistas dirão que foi para serem pares de baile somente, sabemos que óbvio que não. 

Sou muito grata por participar do movimento na mesma época onde tivemos a primeira “patroa sem patrão” em um CTG, Tainá Valenzuela, que a presidente da Comissão Estadual dos Festejos Farroupilhas, Gabriella Meindrad, vem fazendo uma trabalho incrível, onde as patronas dos Festejos Farroupilhas, Liliana Cardoso e Maria Luiza Benitez levaram (como sempre levaram) nossas vozes e anseios. Lembrando de todas as prendas que nos orgulham tanto levando nossas tradições a todos os pagos.

As pesquisadoras que nos antecederam Lilian Argentina, Paula Simon, Martly Schol, Rose Marie Reis Garcia, Sônia Campos, Cristina Wolffenbüttel, Ilka D’almeida Santos, Elma Sant’Ana, Edinéia Pereira entre tantas outras, impossível nomear todas, tão importantes para nós.

Desde Maria Quitéria, Cabo Toco, Anita Garibaldi, Caetana Gonçalves, e todas as que não tiveram seus nomes registrados na história, todas que lutando, dançando, limpando, tocando instrumentos ou rebanhos, cozinhando, jogando em todos esportes existentes, plantando, dirigindo automóveis e lugares, declamando, cuidando e cantando foram protagonistas de suas histórias e da história do tradicionalismo.

Todas elas, nós e nossas descendentes terão que continuar nossa luta e temos a certeza que estaremos bem representadas. Exemplos não nos faltam.

Pra todos e todas: Apoie, enalteça e valorize as prendas que continuam nossa luta por voz e espaço, porque se tem uma coisa que mulher pode é poder! Nos respeitem e nos ouçam!

Vídeo das Origens do Dia Internacional da Mulher dessa que vos fala:

Deixe um comentário

Crie um site como este com o WordPress.com
Comece agora